Sobre o Curso de Férias

"Aquele que forma os montes, cria o vento e revela os seus pensamentos ao homem, aquele que transforma a alvorada em trevas, e pisa sobre as montanhas da terra; o SENHOR, o Deus dos Exércitos, é o seu nome." [Amós 4.13]

Esse Deus poderoso, que tudo criou, é o mesmo que se revelou aos homens. Ele é grande, poderoso e santo, e usa os fracos e pequenos para resplandecer sua glória. É o mesmo Deus que quer um relacionamento sincero conosco, cujo frutos são obras de misericórdias para com os oprimidos. Ele rejeita cânticos e ritos, se nos atos de quem os faz não há justiça e verdade, tem nojo do nosso orgulho e sensação de auto-suficiência, repugna nossa apatia em relação aos que sofrem e quer destruir o sistema que oprime os mais fracos, para sustento de uma vida exacerbada dos mais abastados. O Senhor dos Exércitos tinha uma mensagem de juízo e arrependimento para Israel, e para isso levantou profetas, homens que falavam a verdade acerca do que estava acontecendo e os lembrava dos juízos de Deus para com os que se afastavam de seus caminhos. O povo não os ouviu, e continuou em seu caminho peverso. Esse Deus enviou juízo ao seu povo.


É a partir dessa mensagem dura do livro de Amós, que nos lembra que as obras de justiça são indispensáveis na nossa caminhada, que Deus falou conosco na semana do Curso de Férias. Foi uma semana em família, onde pudemos compartilhar nossas vivências e "bagagens" (palavras do Natan), e paramos nossa vida corrida para revê-la a partir da vontade de Deus. Desde a oração, os silêncios reflexivos, exposições, oficinas e palestras, até os momentos de brincadeiras, conversa e "coisas que nunca existiram", em tudo Deus estava presente, e pude ver na vida de cada um ali a vontade de viver uma vida de glorificação a Ele, muito além de uma mediocridade religiosa.

Fomos continuamente lembrados que somos chamados para oferecer nossas vidas, sonhos, criatividade, carreira, estudo, trabalho, missão, relacionamentos, ... tudo a Ele. Que assim seja! Que a igreja de Cristo viva a comunhão com a mesma intensidade da união que tivemos ali, sob a graça do bom Deus, para que resplandeça mais e mais o reino que há de vir, que é de justiça e amor e misericórdia. Que a nossa "descida do monte" seja para que nossa vida se transforme desde o nosso interior, e que nossos atos sejam frutos do que ali aprendemos. Que a vivência de cada pessoa especial que conheci ali esteja cheia de alegria, dada por Deus, independente das tribulações que possam vir decorrentes do andar no caminho de Jesus. Que sejamos uma igreja alegre, e misericordiosa,  ativa e trabalhando para que os valores do mundo que há de vir estejam presente em nós, e em nosso campo de influência. Glória a Deus! Amém.

“Naquele dia levantarei a tenda caída de Davi. Consertarei o que estiver quebrado, e restaurarei as suas ruínas. Eu a reerguerei, para que seja como era no passado, para que o meu povo conquiste o remanescente de Edom e todas as nações que me pertencem”, declara o SENHOR, que realizará essas coisas. “Dias virão”, declara o SENHOR, “em que a ceifa continuará até o tempo de arar, e o pisar das uvas até o tempo de semear. Vinho novo gotejará dos montes e fluirá de todas as colinas. Trarei de volta Israel, o meu povo exilado, eles reconstruirão as cidades em ruínas e nelas viverão. Plantarão vinhas e beberão do seu vinho; cultivarão pomares e comerão do seu fruto. Plantarei Israel em sua própria terra, para nunca mais ser desarraigado da terra que lhe dei”, diz o SENHOR, o seu Deus. [Amós 9.11-15]